Golpistas se passam por agentes da Vigilância Sanitária em Praia Grande
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012Comerciantes de Praia Grande, no litoral do estado de São Paulo, denunciam golpistas que estão se passando por funcionários da Vigilância Sanitária da cidade. O objetivo, segundo eles, é tirar dinheiro dos proprietários de estabelecimentos.
Uma proprietária de um restaurante, que preferiu não se identificar, contou que os golpistas cobraram uma suposta multa de R$ 2500 por problemas na documentação do restaurante. “Falei que eu não tenho nada irregular, que iria entrar em contato com o meu contador e vou mandar ele entrar em contato. Eles deram o endereço na Avenida Kennedy e na mesma hora fomos verificar o endereço, que não existia.”
Para outra comerciante do bairro Caiçara, os estelionatários exigiram que ela pagasse mais de R$ 750 e fizeram uma ameaça. “A pessoa informou que era da Vigilância Sanitária e que havia um boleto da minha empresa que eu não paguei, que venceu em 25 de outubro de 2012 com o valor de R$ 799 e que já estava na mão de um oficial de justiça. E que eles iriam vir até o meu restaurante e iriam fechá-lo”, disse.
A vigilância sanitária de Praia Grande faz um alerta. “Se aparecer alguma pessoa se passando por um fiscal, peça o crachá, ligue pra vigilância sanitária se tiver dúvidas, ligue para Prefeitura Municipal de Praia Grande, pois também pode haver falsificação. Na dúvida, chame também a polícia”, afirmou Yara Lúcia Rousseng, chefe do órgão.
O caso foi parar na polícia, que já está investigando. “Fomos contatados por uma das vítimas, que está elaborando boletim de ocorrência. Através dos dados que ela no fornecer, inclusive com o número de conta dos estelionatários e número de telefone utilizado, nós procederemos com as diligências necessárias para identificar esses golpistas”, explicou o delegado Marcos Roberto da Silva.
A Vigilância Sanitária de Praia Grande informou ainda que não realiza notificações por telefone. Em caso de dúvidas, os comerciantes podem ligar para o órgão pelo telefone 3496-2432.
Fonte: G1